19/05/2013
1- O QUE É MORMO? – A DOENÇA NOS EQUIDEOS
O mormo é uma doença infectocontagiosa que acomete principalmente os equídeos (equinos, muares e asininos). Todo e qualquer animal é susceptível a infecção, independente de sua raça, sexo, idade e função.
O agente etiológico do mormo é uma bactéria denominada Burkholderia mallei.
A doença atinge principalmente os sistemas respiratório, linfático e cutâneo dos animais e pode apresentar-se nas formas aguda (em muares e asininos) e crônica (em equinos).
Os principais sinais clínicos da forma respiratória são: descarga de secreção nasal (catarro), corrimento ocular, febre, tosse, aumento do volume dos gânglios linfáticos (linfoadenomegalia), apatia e anorexia. Em casos hiperagudos (septicêmico) a morte ocorre de 1 a 4 dias.
A forma linfática apresenta-se quando o animal demonstra nodulações subcutâneas de diversas formas e tamanhos. Algumas dessas nodulações podem fistular e liberar uma secreção rica em bactérias.
Informações importantes:
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) possui a Instrução Normativa nº 24 publicada em 05/05/2004, que preconiza as normas para o controle e erradicação do Mormo no Brasil. Veja na integra no link (clique aqui).
Conforme determinações contempladas na IN 24, o método de diagnostico do Mormo é a sorologia pela Fixação de Complemento. Este método possui os seguintes resultados:
- negativo (animal pode realizar transito interestadual e entrar em eventos equestres)
- inconclusivo (a propriedade é interditada e o animal terá nova amostra coletada para reteste em laboratório oficial)
- anticomplementar (a propriedade é interditada e o animal terá nova amostra coletada para reteste em laboratório oficial)
- positivo.
Nos casos de Fixação de complemento Positivo ocorrerá:
A bactéria é sensível à luz solar com 24 horas de exposição direta e de calor, porém possui uma considerável resistência onde é possível a sua sobrevivência por mais de 6 semanas a vários meses em áreas contaminadas e podem permanecer viáveis em água corrente por pelo menos um mês. Por este motivo, em locais onde já existiram animais infectados, as carcaças dos animais eutanasiados devem ser incineradas e deve haver uma higienização das áreas onde o animal permaneceu.
MORMO NOS HUMANOS
Todas estas medidas são de grande importância devido ao fato do Mormo ser uma Zoonose, ou seja, o animal doente pode transmitir o Mormo para os humanos.
Nos humanos os sinais clínicos são semelhantes a tuberculose (forma pulmonar) e a erisipela (forma cutânea). Na maioria dos casos o mormo é fatal chegando até a 95% de mortalidade.
A gravidade do Mormo em humanos é tão grande que a doença está classificada na Lista B de agentes de bioterrorismo pela CDC (Centers of Disease Control and Prevention; fonte: http://www.cfsph.iastate.edu/DiseaseInfo/index.php?lang=en).
Msc M.V. Candida Conrado Siqueira
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